#1 - Vamos acompanhar Beach Tennis de uma forma diferente?
Um pouco sobre mim e trocando de raquete
Fala galera!
Essa é o primeiro post da minha nova newsletter sobre beach tennis. Sou um amante do esporte, procurei newsletters sobre o assunto, e como não achei nada, resolvi criar a minha própria.
Um pouco sobre a minha história
Sou um ex-tenista, joguei campeonatos de tênis pelo Brasil inteiro durante a minha infância e cheguei a ser número 6 do ranking brasileiro e 1 do Estado de São Paulo. Joguei na geração do Feijão e do Bellucci (quem joga tênis deve conhecer ou pelo menos ouviu falar), cheguei a arriscar alguns torneios profissionais, mas quando fiz 18 anos tive que decidir entre seguir a carreira de tenista profissional ou fazer faculdade, e acabei optando pelo segundo. Não me arrependo da minha decisão, mas continuo amando o esporte até hoje.
Quando já era mais velho (por volta de 2012, quando tinha 24 anos) alguns amigos me chamaram pra jogar um esporte “novo” na areia chamado beach tennis e foi amor à primeira vista. Nessa época o beach tennis era minúsculo e quase ninguém conhecia. No clube Pinheiros (onde eu jogava) tinham apenas 1 ou 2 quadras de areia - que se não me engano ainda revezava com beach volley e futvôlei, como acontece ainda hoje nas maioria dos clubes e academias.
Nessa época já existiam alguns torneios de beach tennis no Brasil e se não me engano já eram organizados pela ITF (entidade que organiza os maiores torneios até hoje). Em 2014 cheguei a jogar um torneio na Praia Grande e um tempo depois joguei outro no Guarujá, ambos na categoria A. Eu lembro que na época os grandes nomes da categoria Pro eram o Calbucci (Italiano) e o Vini Font (brasileiro), ambos chegaram a número 1 do mundo e na verdade seguem competindo até hoje.
O ponto é que no final de 2016 fui morar fora do país e na cidade que fui morar (Munique, na Alemanha) ninguém fazia a menor idéia do que era beach tennis, a não ser um colega brasileiro que também era ex-tenista e queria jogar. Acabamos comprando uma rede de beach tennis e fomos jogar simples, eu e ele, na grama de um parque no centro de Munique. Foi massa, vários curiosos olhando, provavelmente sem ter a mínima ideia do que estávamos fazendo.
Bom, fiquei 6 anos na Alemanha e voltei pro Brasil no final de 2022. Nesse meio tempo o esporte explodiu por aqui e virou uma febre sem precedentes. Clubes, academias e praias ficaram cheias de quadras. Vários torneios distribuídos ao longo do ano. O esporte tomou corpo, forma e se organizou.
Nova Raquete
Quando cheguei, uma das primeiras coisas que decidi fazer foi escolher uma raquete nova, porque a minha era uma raquete que havia comprado em 2014 da marca Dranix (era a raquete do Vini Font, aquele que mencionei antes) e que agora provavelmente já estava bem ultrapassada em termos de tecnologia e material.
Porém eu não fazia a menor ideia de qual raquete escolher. Comentei isso com alguns amigos aqui de São Paulo e eles me disseram que tinha um cara chamado Paulo que manjava muito de raquetes, te dava uma consultoria e ainda tinha praticamente todos os modelos de raquete a disposição para você testar. Não pensei duas vezes, fiz a consultoria com ele, testei várias raquetes e com a ajuda dele comprei o modelo que melhor se encaixou no meu jogo.
Alias, se você está começando a jogar ou quer trocar de raquete e não tem a menor ideia de como escolher, recomendo que faça algo parecido: procure alguém que manje e faça o teste da raquete antes de comprar. Hoje existe uma infinidade de opções de raquete e elas são bem diferentes entre si.
O contato do Paulo pra agendar a consultoria e teste das raquetes é o seguinte: +55 (11) 99005-5732. Lembre-se que ele está em São Paulo, então os testes acontecem aqui (até porque não é tão fácil transportar tantas raquetes de um lugar pro outro). Se você tiver contato de outras pessoas que dão essa orientação e permitam testar raquetes em São Paulo ou em outras cidades do Brasil, me enviem para que eu possa ajudar a divulgar.
Fui!