Palavras importam sim
quais expectativas jogamos em nossos filhos sem perceber
Oie! Bonitas, desculpa minha ausência.
Hoje estou enviando um texto escrito em dezembro de 2020!
Eu e Monalisa estávamos sentadas lado a lado, dei um abração nela, beijei e falei: “Você é minha companheira”. Aí queria que ela repetisse, então perguntei: “o que vc é?”, ela não respondeu. Eu insisti; “você é companheira da mamãe”. Ela, séria, respondeu: “Não sou copãeia, eu sou Monalisa”.
Eu parei, pensei e falei: Verdade filha, você é Monalisa, linda, única, esperta e maravilhosa Monalisa, eu te amo por ser Monalisa.
E aí mais uma vez minha filha de quase 3 anos me deu um baita ensinamento. Muitas vezes colocamos nossas carências, desejos pessoais e expectativas em cima de uma pessoa, ou em cima dos nossos próprios filhos.
Queremos que eles sejam algo porque aquilo, aos nossos olhos, é bom, bonito, agradável.
Mas temos que valorizar, amar e estimular uma criança a ser ela mesma. A ser confiante, ter segurança e se reconhecer como pessoa. Se enxergar como indivíduo e se amar por aquilo que ela é.
São pequenas ações e palavras do dia a dia que moldam e formam um ser humano. Não é exagero. Palavras importam sim. Por isso, eu como mãe tenho que estar atenta. O que estou falando pra minha filha? Quais expectativas jogo em cima dela, às vezes sem perceber?
Minha filha não é minha companheira. Ela é Monalisa e ponto final.